Na década de 1960, o movimento hippie que nasceu nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo transformou o LSD no símbolo de uma geração que pregava a paz e o amor e se aglomerava em grandes festivais de rock, como o famoso Woodstock. A dietilamida do ácido lisérgico, princípio ativo da droga psicodélica que embalava a contracultura dos hippies, proporcionava estados alterados de consciência e visões distorcidas da realidade. É uma droga muito potente e perigosa. Contudo, nosso cérebro ou mais exatamente a glândula pineal também produz naturalmente uma droga psicodélica tão poderosa quanto o LSD, a dimetiltriptamina, cuja sigla é DMT. Porque o nosso cérebro produz esta substância, que funciona com um neurotransmissor, ainda não está muito claro. Mas, no esoterismo, a dimetiltriptamina é considerada como a molécula do espírito, com poder de ativar o chamado terceiro olho, que é, na verdade, uma capacidade de ver além da realidade material.
PLANTAS TAMBÉM POSSUEM DMT
Muitas plantas também produzem dimetiltriptamina e são usadas largamente em rituais religiosos de pajelança, catimbó, candomblé e outros cultos espiritualistas. Mas uma das bebidas mais conhecidas e usadas na atualidade para consumo da dimetiltriptamina é a ayahuasca, desenvolvida pelos indígenas da região amazônica com o cozimento do cipó jagube e as folhas do arbusto chacrona. Não é considera droga pela legislação brasileira e seu uso se espalhou por todo o país como indutora de experiências místicas em rituais religiosos, cuja doutrina é um sincretismo entre o xamanismo, o catolicismo e o espiritismo. Os adeptos afirmam terem visões do mundo espiritual. Religiosidade à parte, cientistas brasileiros da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade de São Paulo (USP) que estudaram os efeitos da ayahuasca em pacientes com estado avançado de depressão, que não respondiam satisfatoriamente a antidepressivos, concluíram que a bebida proporcionou um resultado muito satisfatório para o tratamento desta doença. Então, mesmo sem comprovação científica até o momento, certamente o motivo do cérebro produzir dimetiltriptamina é para controlar os nossos estados depressivos. Portanto, as pessoas que têm baixa capacidade de fabricar DMT seriam as mais propensas a surtos de depressão.
DEPRESSÃO É DOENÇA CRÔNICA MUNDIAL
A depressão é uma das doenças que mais cresce no mundo. Estima-se que 350 milhões de pessoas sofrem de depressão. O pior é que um terço delas é resistente aos tratamentos convencionais com drogas farmacêuticas. O sofrimento psicológico causado pela depressão pode levar ao suicídio e provocar várias doenças, como câncer, problemas cardíacos, osteo-articulares, diabetes mellitus e disfunção da tireoide. Além disso, uma pessoa depressiva apresenta estresse excessivo, sofre de insônia, cansaço crônico, tem aumento ou perda exagerada de apetite e fica triste por qualquer coisa. Diversas razões levam uma pessoa a este estado, como um ritmo de vida estressado, falta de tempo para atividades de lazer, nervosismo, negativismo, solidão e má alimentação. Mas a falta de DMT seria o fator agravante para tornar alguém mais suscetível ao estado depressivo.
O QUE INIBE A GLÂNDULA PINEAL DE PRODUZIR DMT
A calcificação é a causa do má funcionamento da glândula pineal, que além da dimetiltriptamina produz nove outros hormônios da maior importância para a nossa saúde, com destaque para dois deles. A melatonina, o hormônio do sono, e a serotonina, hormônio que regula o humor, o sono, o apetite, o ritmo cardíaco, a temperatura corporal, a sensibilidade e as funções intelectuais. Esta calcificação ocorre por falta de vitamina D3, vitamina K2 e magnésio no organismo. Juntos, eles são responsáveis por fixar o cálcio aonde ele deve realmente estar, que é nos ossos, nos dentes e nas unhas. A carência de D3, K2 e magnésio permite que o cálcio se disperse pelo corpo, indo se fixar nas artérias, na glândula pineal e outras partes do cérebro e também se acumular nos rins e na vesícula, permitindo a formação de dolorosas pedras nestes órgãos. Outro veneno para a glândula pineal é o flúor contido na água da torneira que usamos para cozinhar e beber e nas pastas de dentes, principalmente.
ALIMENTOS QUE AJUDAM A PRESERVAR A GLÂNDULA PINEAL
Para manter a sua glândula pineal funcionando plenamente você deve usar regulamente esses alimentos:
Óleo de coco extravirgem – regenera as células nervosas do cérebro.
Alimentos ricos em iodo – a banana, o espinafre, brócolis e algas marinhas são fontes importantes de iodo, mineral que elimina a acumulação de flúor na glândula pineal. Você pode também fazer suplementação de iodo com a Solução de Lugol.
Vinagre de maçã – o ácido málico é outra substância que elimina o flúor e outros minerais do corpo humano, e ele é abundante no vinagre de maçã.
Além desses, consuma diariamente alimentos ricos em selênio, ômega 3 e vitaminas B3 e B9, incluindo também um banho de sol diariamente, sem protetor solar, pelo menos 15 minutos entre 10h e meio-dia para ativar a sua produção de vitamina D3, e fazer suplementação de K2 e magnésio.