Não nascemos para ser doentes. A doença é uma anormalidade. Fomos feitos para ser saudáveis, exceto se a pessoa já nasceu com algum defeito genético que irá criar uma predisposição para adoecer. Então, porque adoecemos? Existe uma explicação científica para o processo de adoecer? Sim existe. E ela é muito simples. Apenas por um e somente um motivo. O desequilíbrio das reações físico-químicas do nosso organismo, que resulta em grande perda de energia no corpo. Doença = falta de energia.
Como a água influencia nosso organismo
O corpo humano é formado por 70% de água e 10 trilhões de células. Todos os nossos órgãos são feitos de células, que para funcionar corretamente dependem da qualidade da água que circula em nosso corpo. Pois, é através dela que ocorrem todas as reações químicas que ativam as funções do nosso organismo, como por exemplo o metabolismo, que transforma os alimentos que ingerimos em energia, a fonte da vida. Além disso, a água atua no controle da temperatura do corpo e ajuda levar os nutrientes, como oxigênio e sais minerais, até as células, além de expulsar as substâncias tóxicas do organismo por meio do suor e da urina. Por isso, temos necessidade de ingerir cerca de 2 litros de água potável por dia.
Problemas causados pela água clorada
O problema é que a água que bebemos hoje em dia é de uma qualidade muito ruim, exceto para os privilegiados que podem consumir somente água mineral ou quem ainda vive na área rural e possui sua própria mina de água pura. Devido à contaminação dos mananciais de captação, a água que sai em nossas torneiras passa por um tratamento à base de cloro, um poderoso antibactericida, mas que infelizmente interfere negativamente em reações químicas de nosso corpo.
Por décadas, o cloro foi considerado um dos maiores avanços no extermínio de micro-organismos presentes na água não tratada, que trazem sérios riscos à saúde da população. No entanto, o cloro é uma substância química que também causa danos à saúde. De acordo com a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), a substância é considerada um pesticida, ou seja, veneno. Além de matar micro-organismos nocivos à saúde, o cloro contido na água tratada também mata bactérias essenciais para nosso corpo, que são inofensivas e fazem parte da flora intestinal e são necessárias para o bom funcionamento do aparelho digestivo. É bom lembrar que a maior parte de nosso metabolismo ocorre justamente no intestino e no estômago. O uso do cloro também acidifica a água, que deve ter um pH alcalino, portanto acima de 7. Para corrigir o nível de acidez, muitas companhias de abastecimento adicionam carbonato de sódio ou cal hidradata na água, que também interferem em nossas reações químicas.
Problemas causados pelo flúor
Se não bastasse o problema do cloro, a água de abastecimento no Brasil sofre também adição de flúor, um dos piores venenos da natureza, que desde 1974, através da lei federal 6.050, se tornou obrigatória em todos os sistemas de tratamento de água para fornecimento à população. A alegação é de que o flúor evita a cárie dentária, considerada um problema de saúde pública. Mas não existe nenhum estudo científico sério que comprove este benefício do flúor para os dentes. Vários países europeus e vários estados americanos pararam de fluoretar a água, devido aos problemas de saúde que ele pode causar, como a fluorose esquelética (que causa dor e danos às articulações) e ossos enfraquecidos. O flúor é um alógeno e o mineral mais eletronegativo da tabela periódica dos elementos químicos. A eletronegatividade é a capacidade que um átomo tem de atrair elétrons, ou seja, de roubar elétrons de outros elementos. Isto significa que a presença do flúor em nosso corpo quebra as moléculas de vários minerais importantes para nossa saúde, como o iodo por exemplo, neutralizando a ação deles em nosso organismo. Além de sua presença na água, o flúor vem sendo adicionado em praticamente todas as marcas de creme dental do mercado.
O desequilíbrio de minerais e vitaminas
Além da água, as reações químicas em nosso organismo dependem de minerais e vitaminas essenciais para a manutenção da nossa saúde. Mais de dois bilhões de pessoas no mundo sofrem de alguma carência clínica ou subclínica de vitaminas ou minerais, o que acarreta diversas doenças. As deficiências de vitamina A, zinco e ferro estão entre as 10 maiores causas de morte no mundo.
Ferro
Este mineral é o responsável por conduzir o oxigênio para as nossas células. A deficiência de ferro produz anemia, que significa redução da concentração de hemoglobina nos eritrócitos, que são as células vermelhas do sangue. Isto acontece pela falta de oxigenação devido à carência de ferro.
Iodo
A deficiência deste mineral pode causar cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível), surdo-mudez e anomalias congênitas. A manifestação clínica mais visível de sua carência é o bócio (crescimento exacerbado da glândula tireoide). O baixo consumo de iodo prejudica também o funcionamento da tireoide, glândula responsável pela produção dos hormônios T3 e T4, que regulam o metabolismo. Além disso, a má nutrição de iodo está relacionada com altas taxas de natimortos (nascimento de bebês mortos) e nascimento de crianças com baixo peso, problemas no período gestacional, e aumento do risco de abortos e mortalidade materna. O iodo é essencial para as nossas glândulas, sobretudo as mamas e a próstata, podendo evitar o câncer nestas regiões, que são os mais comuns nas mulheres e nos homens. O iodo também protege a nossa pele contra as radiações ultra-violeta do sol, evitando câncer de pele. E também participa com o zinco do suicídio celular, processo conhecido como apoptose, em que nossas células com DNA danificado se revestem de fosfatidilserina, substância que elas fabricam para sinalizar ao sistema imunológico para serem destruídas. Células danificadas que não morrem começam a crescer desordenadamente e vão se tornar tumores cancerígenos.
Magnésio
É responsável pela ativação de mais de 300 reações enzimáticas. Sua carência causa má circulação sanguínea, irritabilidade, arritmias, cansaço, câimbras e espasmos musculares. Está também associado ao fortalecimento dos ossos porque participa com a vitamina D, a vitamina K2 e o fósforo da fixação do cálcio nos ossos e dentes. E ainda melhora a saúde cardiovascular e o funcionamento das células nervosas.
Potássio
É uma das substâncias mais importantes para a saúde do sistema cardiovascular. Regula a pressão arterial e atua em todos os processos metabólicos de nosso organismo. Desempenha um papel fundamental na contração do músculo esquelético, o que beneficia a articulação muscular. Ajuda a aliviar dores, como cãibra e dor de cabeça, é importante para o funcionamento dos rins e controle de água no organismo e também auxilia no funcionamento do sistema nervoso.
Fósforo
Está associado ao fortalecimento dos ossos porque participa com a vitamina D, a vitamina K2 e o magnésio da fixação do cálcio nos nossos ossos e dentes. E ainda melhora a saúde cardiovascular e o funcionamento das células nervosas. Também desempenha um papel fundamental na contração do músculo esquelético, o que beneficia a articulação muscular. Esse mineral é o principal elemento tampão que estabiliza o pH celular e suas moléculas atuam nas reações químicas que liberam energia em nosso organismo, além de estar presente no DNA (Ácido Desoxirribonucleico) onde está guardada a nossa herança genética e no RNA (Ácido Ribonucleico) cuja principal função é sintetizar as proteínas das células.
Sódio
A principal função deste mineral, que consumimos em forma de cloreto de sódio, ou sal de cozinha, é equilibrar a quantidade de água no organismo, juntamente com o potássio. Por isso, também ajuda a regular a pressão arterial. A dupla sódio e potássio são também essenciais para as contrações musculares e a manutenção do ritmo cardíaco normal. Assim, a ausência de sódio pode levar a uma arritmia cardíaca. Além disso, o sódio em contato com a água causa a eletrólise, ou corrente elétrica, pela qual o nosso cérebro envia seus comandos para todas as nossas células.
Zinco
Sem ele nosso corpo não absorve vitamina C, essencial para o fortalecimento do nosso sistema imunológico. O zinco também atua no metabolismo, estimulando a ação de mais de 100 enzimas. É necessário para a cicatrização dos ferimentos, nos ajuda a sentir o cheiro e o sabor e também atua na síntese do DNA (Ácido Desoxirribonucleico), composto orgânico cujas moléculas contêm as informações genéticas que coordenam o desenvolvimento e o funcionamento de todos os seres vivos, transmitindo as nossas características hereditárias para nossos descendentes. O zinco protege nossa pele e está presente nas pomadas que tratam de dermatite. Mas o zinco tem outra propriedade que o torna ainda mais indispensável para evitar as doenças degenerativas, como o câncer. Juntamente com o iodo, ele atua na morte das células, estimulando o suicídio celular ou apoptose.
Cálcio
Depois do carbono, um dos elementos mais importantes para a estrutura dos seres vivos e responsável por 19% da composição corporal do ser humano é o cálcio. Portanto, é o mineral mais essencial para o nosso corpo se manter de pé. Ele é base de todos os nossos ossos, dentes e cartilagens. A incapacidade de fixação de cálcio nos ossos desenvolve uma doença grave chamada osteoporose, em que os ossos se tornam facilmente quebradiços. Atinge principalmente pessoas na terceira idade e pessoas carentes de vitamina D3, vitamina K2, zinco e potássio.
Cobre
Esse mineral é fundamental na formação do sangue e dos ossos, na produção de melanina e na liberação da energia dos alimentos.
Manganês
É essencial para a formação do tecido conjuntivo e tecido ósseo e também para a proteção celular. Ajuda ainda no processo de produção de energia e é parte de diversas enzimas. Além disso, colabora para a redução dos níveis de açúcar no sangue.
Vitamina A
Melhora nossa visão, fortalece nossos dentes, atua na formação das células e também entra na formação do colágeno, proteína responsável por manter a nossa pele jovem e nossas unhas e cabelos sempre fortes. A falta de Vitamina A pode, inclusive, causar a cegueira noturna, uma doença que já foi muito comum no passado e, que se não for tratada, pode provocar lesões na córnea e deixar a pessoa cega de forma irreversível. A deficiência da vitamina A causa a morte de um milhão de crianças por ano no mundo. Cerca de 40% dos meninos e meninas em países em desenvolvimento tem seu sistema imunológico comprometido pela deficiência desta vitamina. No Brasil, estima-se que 15% das crianças apresentam deficiência subclínica de vitamina A e que 4 mil crianças morram por ano devido a insuficiência desta. Formas menos severas de deficiência de vitamina A não apresentam sinais externos, mas “abrem as portas” para diversas outras doenças e infecções.
Vitaminas do Complexo B
Formadas por um conjunto de nove vitaminas, a B1 ou tiamina, B2 ou riboflavina, B3 ou niacina, B5 ou ácido pantotênico, B6 ou piridoxina, B7 ou biotina, B9 ou ácido fólico, B11 ou carnitina e B12 ou cobalamina, juntas elas desempenham um importante papel na manutenção de nossa saúde mental e emocional, podendo ser empregadas no combate à depressão e à ansiedade. A deficiência de vitaminas do Complexo B podem acarretar insuficiência cardíaca, inflamação e degeneração dos nervos, doença conhecida como Beribéri, lesões na pele, má formação das hemácias ou glóbulos vermelhos do sangue, distúrbios mentais, incluindo irritabilidade e convulsões, desordens gastrointestinais, anemia, fadiga e formigamento das mãos e dos pés, dentre outros problemas.
Vitamina C
Também conhecida como ácido ascórbico, ela atua no fortalecimento de nosso sistema imunológico, por isso combate gripes e resfriados, mas é também um poderoso antioxidante, que evita a danificação e o envelhecimento precoce de nossas células e também ajuda a prevenir a oxidação dos radicais livres, substâncias que se originam do processo da queima de oxigênio para fabricação de energia em nossas células mas que em contato com o oxigênio livre em nossa corrente sanguínea oxida facilmente indo de encontro às nossas células para também oxidá-las.
Vitamina D3
Na verdade ela não é uma vitamina, mas um hormônio, pois nosso corpo não produz vitaminas e a vitamina D3 é fabricada quando nossa pele recebe os raios solares. Mas este foi o nome dado a ela na época de sua descoberta em 1913 e ficou até hoje. A D3 estimula o nosso organismo a fabricar um poderoso antibiótico natural de largo expectro, a catalecidina, que mata vírus, bactérias e fungos. Por isso, quem toma sol dificilmente fica gripado, pega uma infecção ou sofre de alergia. Estudos também comprovam que quando está presente acima de 0,001 microgramas em nossa corrente sanguínea, a vitamina D3 previne até 85% dos tipos de câncer, inclusive o câncer de pele. Por isto, pode ser chamada de vacina anti-câncer.
Vitamina E
O acetato de racealfatocoferol, nome científico da Vitamina E, é um poderoso antioxidante que auxilia na regeneração de tecidos e prevenção de doenças cardiovasculares e doenças degenerativas, como câncer e Alzheimer. Fortalece os músculos e os ossos e propicia ganho de massa muscular.
Vitamina K
É formada por um grupo de substâncias químicas conhecidas como quinonas, que se dividem em três tipos. A K1, ou filoquinona, encontrada nos vegetais, a K2, a menaquinona, de origem animal, e a K3, que é a forma sintética da vitamina K2. Mas a que realmente nosso corpo precisa é da vitamina K2, que juntamente com a vitamina D3 é responsável por direcionar o cálcio para dentro dos ossos. Sem ela o cálcio se torna perigoso para nós, pois vai ser depositado nas artérias, inclusive do cérebro e do coração, formando placas que podem levar ao AVC ou ao infarto. Protege a próstata, reduzindo o seu tamanho em quem sofre de HBP (hiperplasia benigna da próstata), aumenta a testosterona (hormônio do desejo sexual) e atua suprimindo genes que possivelmente podem desenvolver câncer.
O desequilíbrio dos hormônios
Os hormônios são substâncias químicas fabricadas pelo sistema endócrino, conjunto de glândulas formado pela:
pineal: produz a melatonina, chamada de o hormônio do sono;
hipófise: produz a ocitocina (hormônio da fertilidade feminina e indutor da produção de leite pelas glândulas mamárias), o ADH (controla o equilíbrio de água em nosso organismo), somatrofina ou somatropina (o hormônio do crescimento), o FSH ou hormônio folículo estimulante (na mulher, atua sobre os ovários, promovendo o amadurecimento dos folículos e estimulando a liberação de estrogênio, e, nos homens, age nos testículos, estimulando a produção de testosterona), hormônio luteinizante (estimula a ovulação nas mulheres e a produção de testosterona nos homens), a prolactina (que também atua sobre as glândulas mamárias promovendo a produção de leite pós-parto) e o TSH ou hormônio tireotrófico (que regula o funcionamento da tireóide);
tireóide: situada na região frontal do pescoço, produz três hormônios: a tiroxina (T4), a triidoxina (T3) e a calcitonina. O T4 e o T3 regulam o metabolismo celular. Já a calcitonina regula a concentração de cálcio, elemento importante para a contração muscular. Tanto a falta quanto o excesso de hormônios tireoidianos provocam doenças. O primeiro caso é conhecido como hipotiroidismo, disfunção que baixa a concentração de hormônios tireoidianos provocando uma redução do metabolismo, que leva a consequências como ganho de peso, cansaço e disfunções intestinais. Já o hipertiroidismo é o excesso de hormônios tireoidianos que provoca um aumento do metabolismo, causando perda de peso, aumento de apetite, agitação e taquicardia.
paratireoides: elas são em número de quatro e são ligadas à parte posterior da tireóide. Secretam o paratormônio, que regula a concentração de cálcio no corpo;
suprarrenais: também chamadas de adrenais, ficam sobre os rins e são divididas em duas regiões, uma externa, o córtex adrenal, e outra interna, a medula adrenal. O córtex adrenal produz o cortisol e a aldosterona, hormônios derivados do colesterol e, por isso, são chamados de esteroides. A principal função do cortisol é regular a permeabilidade dos vasos sanguíneos, enquanto a aldesterona atua sobre os rins, aumentado a absorção de sais durante o processo de filtração do sangue. Já a medula adrenal secreta a adrenalina e a noradrenalina. A adrenalina prepara o organismo para situações de perigo ou estresse, aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial, fazendo com que a pessoa tenha reações rápidas. A noradrenalina controla a pressão sanguínea do corpo.
pâncreas: produz a insulina e o glucagon, hormônios relacionados ao controle da concentração de glicose no sangue.
ovários: responsáveis pela secreção dos hormônios sexuais femininos, o estrogênio e a progesterona. O estrogênio cria as características femininas e está relacionada ao ciclo menstrual, enquanto a progesterona promove a formação do endométrio no útero, local onde o embrião se fixa.
testículos: produzem a testosterona, responsável pelas características masculinas e indutor da energia sexual.
Portanto, a falta ou excesso dos hormônios no organismo é outra causa do desequilíbrio químico que produz as doenças em nosso corpo.
Problemas causados pela ar que respiramos
O oxigênio é o elemento básico dos seres vivos aeróbicos, como os seres humanos, que respiram incessantemente noite e dia para sobreviver. O ar que respiramos, o O2, entra pelas narinas vai até os pulmões e depois passa para a corrente sanguínea, de onde é levado pelo ferro para todas as nossas células, onde é usado como comburente para a fabricação de energia para o nosso corpo. Ficar sem oxigênio por um minuto já é extremamente difícil. O oxigênio participa também de várias reações químicas em nosso organismo, atuando no fortalecimento do sistema nervoso e do sistema imunitário, melhora a concentração, a atenção e a memoria e funciona como um anti-stress natural. Também alivia o desconforto temporário associado com a altitude e aumenta a resistência física e recuperação muscular, além de ajudar a restaurar o sono. Mas o oxigênio nos fornece ainda um elemento essencial para nossa existência, o carbono, que é produzido pelas células como gás carbônico como resultado da respiração celular, que absorve oxigênio e exala carbono. O oxigênio e o carbono são também os dois principais responsáveis pelo equilíbrio do pH corporal. O oxigênio alcaliniza e o gás carbônico acidifica. Mas o oxigênio tem, entretanto, um lado letal para nós. O mesmo ar que respiramos para viver é o mesmo ar que nos mata, pois ele é altamente oxidante e também resulta em radicais livres depois de sua queima no interior das células. Por isto, o oxigênio envelhece e destrói as nossas células. Para combater este efeito colateral, uma vez que não podemos passar sem oxigênio, devemos incluir alimentos antioxidantes em nossa dieta, como a vitamina C, a vitamina A e o selênio, por exemplo.
Outro problema que vem se agravando no mundo industrializado em que vivemos é a poluição do ar por partículas de metais pesados ou substâncias tóxicas. São venenos que entram diariamente no corpo de quem vivem em cidades onde a qualidade do ar é cada vez pior. É comum pessoas só conseguirem andar pelas ruas de Pequim, a capital da China, com máscaras que filtram a poluição do ar. Mas no ABC paulista a situação não é muito melhor. Além de doenças respiratórias e cardiovasculares, a poluição do ar é uma das causas do crescimento do câncer no mundo.
Problemas causados pelos agrotóxicos e os alimentos transgênicos
Os produtores rurais modernos estão conseguindo bater recordes sucessivos de supersafras, graças às técnicas avançadas de plantio, sementes modificadas geneticamente de germinação garantida e resistência a diversas pragas, algumas são resistentes até a herbicidas, sistemas de irrigação e um arsenal de venenos químicos para controle das pragas que atacam as lavouras. Mas todo esse avanço na agricultura, se por um lado nos oferece comida em abundância, por outro leva para nossa mesa alimentos envenenados, inclusive provenientes da pecuária e da criação de animais em granja, como frangos, ovos e porcos. Esteroides sintéticos, antibióticos e hormônios do crescimento são bombeadas para cada frango diariamente durante 30 dias, apenas para engordá-los rapidamente e atingir o ponto de abate das aves entre o período de 30 a 40 dias. O mesmo acontece com os porcos na reta final da engorda, que leva 130 dias, quando o normal sem esses aditivos é de oito a nove meses. Poucas pessoas no mundo têm o privilégio de produzir a sua própria comida e, raros, conseguem a auto-suficiência. Portanto, estamos praticamente todos nas mãos do agronegócio e das indústrias que beneficiam a produção.
Outra questão muito séria é o uso das sementes transgênicas, que são grãos modificados em laboratório com a alteração do código genético. Dentre os principais transgênicos cultivados estão a soja e o milho, que são usados como ração para aves, gado e suínos e também amplamente utilizados nos produtos ultra processados para consumo humano como salsicha, bolachas, biscoitos, bolos e salgadinhos de pacote, entre outros. Os riscos potenciais dos transgênicos na alimentação humana incluem aumento das alergias, resistência aos antibióticos, maior ingestão de substâncias tóxicas e a redução da fertilidade, entre outros. Além disso, os transgênicos representam um risco para a biodiversidade, uma vez que o uso de sementes modificadas está causando o desaparecimento de muitas espécies e variedades tradicionais, conhecidas como crioulas, pois até os pequenos agricultores se veem obrigados a cultivar com as sementes transgênicas.
Problemas causados pelos traumas físicos e psicológicos
A Wikipédia define muito bem o trauma ou traumatismo físico, como sendo uma lesão ou ferida produzida por ação violenta, de natureza física ou química, externa ao organismo. Quando ocorre o traumatismo e se forma uma ferida também ocorre um processo inflamatório, bacteriano ou não, que lesiona as células e, em casos mais graves, chega até mesmo à necrose, que é a morte das células. Dependendo da extensão da lesão pode necrosar completamente um músculo, nervo ou órgão e causar sérios problemas à pessoa, até mesmo a morte. O traumatismo pode também causar câncer, pois o trauma físico pode danificar o DNA das células.
Por outro lado, também podemos sofrer traumas psicológicos, não menos graves que os traumas físicos. Mais uma vez a Wikipédia também nos fornece uma excelente explicação sobre o significado do trauma psicológico: “é um tipo de dano emocional que ocorre como resultado de um algum acontecimento. Pressupõe uma experiência de dor e sofrimento emocional ou físico. Como experiência dolorosa que é, o trauma acarreta uma exacerbação do medo, o que pode conduzir ao estresse, envolvendo mudanças físicas no cérebro e afetando o comportamento e o pensamento da pessoa, que fará de tudo para evitar reviver o evento que lhe traumatizou. Igualmente, pode acarretar depressão, comportamentos obsessivos compulsivos e outras fobias ou transtornos, como o de pânico“.
Os traumas psicológicos também têm capacidade de danificar nossos órgãos, sobretudo o cérebro e o coração, e de sobra deprimir o nosso sistema imunológico, abrindo as portas para uma variedade de doenças. A mente tem um poder enorme sobre a nossa existência. Somos o que pensamos, porque o pensamento materializa coisas, ou seja, cria a realidade que vivemos. Dr. John Samuel Hagelin, doutor em Física Quântica pela Universidade de Harvard, afirma que “pensamentos felizes levam fundamentalmente a uma bioquímica feliz. A um corpo mais feliz, mais saudável. Foi comprovado que pensamentos negativos e estresse degradam seriamente o corpo e o funcionamento do cérebro, porque são nossos pensamentos e nossas emoções que continuamente remontam, reorganizam e recriam nosso corpo“.
Problemas causados pelos patógenos
Não é só pela água que estamos sujeitos à contaminação por micro-organismos perigosos para nós. No ar, na terra, na comida ou em outras bebidas, como o leite, e também por picadas de insetos podemos contrair germes terríveis, como vírus, bactérias, fungos e outros parasitas, que podem não só nos matar individualmente como também acarretar uma pandemia. Vacinas têm sido criadas para vários tipos de vírus, antibióticos para o combate de bactérias e fungos, e dezenas de medicamentos para vermes e outros parasitas. Mas a questão fundamental é porque algumas pessoas são mais resistentes a estes patógenos e se curam normalmente, enquanto outras mesmo sob forte medicação não resistem e morrem?
Só existe uma resposta para isto. Ou seu corpo está forte ou seu corpo está fraco. Ou seja, tem muita ou pouca energia. E isto decorre exatamente do equilíbrio das reações físico-químicas de seu organismo. Portanto, da próxima vez que você estiver adoecendo, faça as seguintes perguntas para descobrir porque isto está acontecendo:
=> Estou bebendo uma água de boa qualidade?
=> Estou respirando um ar de boa qualidade?
=> Meu corpo está nutrido corretamente dos minerais e vitaminas essenciais para o funcionamento do meu organismo?
=> Estou envenenado por agrotóxicos ou resíduos tóxicos de alimentos?
=> Sofri algum traumatismo?
Se você está realmente doente, então você estará enquadrado em uma ou mais dessas perguntas, pois estas são as causas do desequilíbrio das reações físico-químicas do nosso organismo e de todas as doenças. A medicina ortomolecular usa muito um exame chamado mineralograma capilar para fazer uma investigação do nível de minerais no corpo da pessoa e também dos elementos tóxicos que a está contaminando. É feito através de uma amostra de cabelo, pois ele contém todos os minerais e metais presentes em nosso organismo.
Em 2015, o médico alemão dr. Andreas Kalcker esteve no Brasil e fez uma excelente palestra sobre este assunto. Para assistir clique AQUI.