Homens e mulheres têm testosterona. A diferença é que no sexo masculino esse hormônio chega a ser até 15 vezes mais abundante do que no feminino. É esta diferença que cria a masculinidade. E também determina a virilidade dos homens. Níveis altos de testosterona criam mais ereções, consequentemente maior disposição para o sexo, produz mais espermas e aumenta a fertilidade, propiciando a elevação da autoestima masculina. Mas não é só isso. Pessoas com testosterona abaixo do normal são propensas à perda de energia, fadiga, memória fraca, mau humor, facilidade de engordar, pouca resistência a doenças, além do risco de fraturas devido à perda da massa óssea.
A testosterona está presente em todo o nosso corpo, da cabeça aos pés. É produzida principalmente nos testículos (homens) e nos ovários (mulheres) e também em pequena quantidade pelas glândulas supra-renais de ambos os sexos. O nível normal deste hormônio nos homens é entre 0,0003 a 0,001 miligramas por decilitro de sangue, sendo que o nosso organismo deve produzir diariamente cerca de 7 miligramas de testosterona para manter o nosso estoque deste hormônio. Já nas mulheres, o nível normal é cerca de 10% do que é encontrado no sexo masculino.
Níveis baixos de testosterona podem ser provocados por vários fatores, começando pela genética. Mas há também influência da alimentação, estilo de vida e também a idade. Ou seja, quanto mais envelhecemos passamos a produzir menos testosterona. Por isso, nosso apetite sexual também vai caindo com o tempo. Há dados que mostram que o homem moderno vive com menos testosterona que as gerações anteriores. Diminuição da testosterona pode causar:
Também há estudos que comprovam que níveis mais altos de testosterona ajudam a reduzir a gordura do corpo e ganhar massa muscular magra. Isto acontece porque quando a testosterona aumenta nosso corpo tem facilidade em queimar gorduras.
Para quem deseja aumentar a libido, não existe outra saída. Tem que elevar os níveis de testosterona. Mas cuidado. Não caia na tentação de fazer a reposição da testosterona por meio de hormônios sintéticos. Esse tipo de terapia costuma trazer muito mais problema do que solução. Pois, na maioria dos casos, o uso desses “esteroides” pode ocasionar:
✗ Aumento do risco de infarto;
✗ Atrofia do órgão sexual e dos testículos;
✗ Aumento do risco de câncer de próstata;
✗ Problemas no fígado e no cérebro;
✗ Mudanças bruscas de humor e aumento da irritabilidade;
✗ Bloqueio da produção natural de testosterona.
Quem faz uso de hormônio sintético passa um recado muito negativo para o corpo. Sem entender o que está acontecendo, como que num gesto de defesa, o corpo pára de produzir a substância naturalmente. As consequências desse processo podem ser terríveis e irreversíveis.
Também é preciso ter cuidado com a ingestão de alimentos, como a soja, por exemplo, que elevam o nível de estrogênio (principal hormônio feminino) no corpo. O estrogênio inibe a produção de testosterona. Ao contrário, a ingestão de vitamina C não só preserva o nível de testosterona como ajuda o nosso organismo a produzir mais deste hormônio. Outro alimento importante são as gorduras saturadas, como a gordura de porco, a gordura da carne de boi, o ovo e a manteiga. O aumento do nível do colesterol também favorece a maior produção de testosterona. O colesterol é a base dos nossos hormônios sexuais. E, por fim, durma bem. É durante o sono que o nosso corpo produz a maior parte da nossa testosterona. Quanto mais profundo o sono, mais testosterona. Só um detalhe: não durma com nada apertando os testículos. Isto atrapalha o seu funcionamento na produção deste hormônio tão essencial para os homens, sem o qual o desejo sexual esfria.